Vítimas de enchentes sofrem com moradia precária

A situação caótica em que se encontram as mais de duas mil pessoas vítimas das enchentes ocorridas em 2010 e 2016, no município de São Gonçalo e que ocuparam o Condomínio Residencial das Araras, no bairro do Jóquei, construído com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal em parceria com a Prefeitura local, é um exemplo de como o Poder Público desrespeita os cidadãos.

Os diretores do SEEN José Juvino e Carmi Sabino foram até lá e constataram a triste realidade daquelas pessoas. “Crianças e idosos, muitos deles doentes, dormem no chão frio dos quartos mal-acabados.

O material utilizado na construção é de péssima qualidade e o acabamento de todos os cômodos dos apartamentos estão caindo, soltando ou quebrando, como portas, azulejos, fechaduras e pisos”, contaram os sindicalistas.

Todas as pessoas com quem eles conversaram mostraram o documento de inscrição no programa de habitação popular do governo federal, mas disseram que há mais de cinco anos não têm respostas da Prefeitura de São Gonçalo.

Também não recebem o aluguel social a que têm direito por terem perdido tudo o que tinham nas enchentes. As famílias sobrevivem de doações e da ajuda de outras comunidades.

Os dirigentes do SEEN se comprometeram a fazer contato com os gestores de São Gonçalo (prefeitos e secretários) para buscar uma solução para os problemas das famílias do condomínio.